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dc.type | Text |
dc.title | FECTI - A feira de ciência como local de debate sobre as questões locais |
dc.description | O início das Feiras de Ciência no Brasil remonta à década de 1960. Após algumas iniciativas pontuais, a partir de 2010, a implantação de programas públicos nacionais de apoio a iniciativas de feiras de ciência contribuiu para consolidação dessas feiras, tanto as regionais como as de alcance nacional. Nesse processo surgiu a FECTI – Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro, que vem sendo realizada continuamente desde 2005. Na FECTI, são apresentados projetos de pesquisa desenvolvidos na escola, com orientação de um professor e com a participação de até 3 estudantes. Os municípios do interior do Estado do Rio de Janeiro têm uma representação expressiva na feira, aproximadamente 50 % dos trabalhos são oriundos de escolas situadas fora da Região Metropolitana, cerca de 85% dos trabalhos selecionados nas diversas versões da FECTI foram desenvolvidos em escolas públicas. Procurando conhecer a relação entre a temática e o contexto social, analisamos o conteúdo dos trabalhos apresentados nas diversas edições e pudemos identificar aqueles cuja temática escolhida pelos autores, alunos e professor orientador, estava relacionada com a realidade da escola ou do entorno onde moram, ou contextualizada com temas de interesse social. A análise feita em uma amostra de 377 trabalhos, que compreende apenas as 6 primeiras edições da FECTI, mostrou que 63 trabalhos estavam contextualizados, ou seja, cerca de 17% guardam relação com o cotidiano dos estudantes e professores. Dentre as temáticas abordadas estão Educação ambiental/Cidadania, Meio Ambiente, Sustentabilidade, Saúde, Saúde Pública, Alimentação/ Saúde, Tecnologia/Tecnologias inclusivas, Educação sexual, Aspectos didáticos/pedagógicos, e Cidadania/Cultura. A partir da sexta edição, a FECTI passou a receber mais trabalhos de feiras afiliadas, as FEMuCTI, predominantemente oriundas do interior do estado e, por consequência, um acréscimo significativo de trabalhos apresentados a cada edição. Pretendemos, com esse estudo, contribuir para a discussão da seguinte questão: Podemos dizer que o fato de termos trabalhos de ciência contextualizados com a escola e/ou entorno nos permite afirmar que a escola é um espaço de discussão das questões locais e ciência seria um viés para o debate? |
dc.creator | Mônica Santos Dahmouche, Sonia Simões Camanho, Renata Guimarães Dümpel, Christina Sant'Anna de Castro, Chrystian Carlétti, Sabina Secchin Scárdua e Vera Cascon |
dc.created | 2017-09-12 |
dc.publisher | Fundação Cecierj |
dc.coverage | Divulgação Científica |
dc.language | pt-BR |
dc.identifier | https://canal.cecierj.edu.br/recurso/16922/metadados |
dc.format | application/pdf |
dc.extent | 160.8 KB |
dc.subject | Feira de ciências |
dc.subject | Divulgação e popularização da ciência |
dc.subject | Ensino |
dc.subject | básico |