- Título: Destino e livre-arbítrio em Frankenstein
- Autor(es): Alexandre Amorim
- Instituição: Fundação CECIERJ
- Tipo: Educação Pública
- Data: 10/05/2011
- URL:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/11/18/destino-e-livre-arbiacutetrio-em-frankenstein
- Código do Recurso: 19971
- Descrição: Mary Wollstonecraft Shelley (1797 - 1851) era a única filha de dois escritores, na Inglaterra, mas sua mãe morreu poucos dias depois de seu nascimento. Ela se casou com o poeta Percy Shelley e viveu entre os românticos - incluindo seu amigo e poeta, Lord Byron - e outros literatos. Ainda em 1816, ela começou a escrever Frankenstein. A influência do Romantismo sobre esse trabalho pode ser encontrada principalmente no subjetivismo (Victor Frankenstein questionando seus próprios atos; a luta da criatura pela sobrevivência), e no inconformismo (o próprio ato de Victor Frankenstein de criar vida) presentes na texto. Essas características estão resumidas nas ideias de Jean Jacques Rousseau, grande influência no Romantismo. Levando-se em consideração uma de suas frases mais conhecidas - "o homem nasce livre, e em toda parte encontra-se acorrentado" (Contrato Social, 1762) - deve-se admitir o potencial libertário do pensamento romântico. No entanto, deve-se considerar também o lado pessimista desta ideia: se o homem é potencialmente livre em si mesmo, essa liberdade é restrita.
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