O cinema e o debate acerca dos Parâmetros Curriculares Nacionais

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  • Título: O cinema e o debate acerca dos Parâmetros Curriculares Nacionais
  • Autor(es): Janaina Garcia
  • Instituição: Fundação CECIERJ
  • Tipo: Educação Pública
  • Data: 24/05/2011
  • URL: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/11/20/o-cinema-e-o-debate-acerca-dos-paracircmetros-curriculares-nacionais
  • Código do Recurso: 19979
  • Descrição: As artes sempre estiveram presentes na escola, mas de que maneira? No período entre a Semana de Arte de 1922 e a Reforma Educacional de 1971, a arte ocupava lugar subalterno no então chamado ensino primário e secundário. É significativo, nesse período, como demonstrou Duarte Jr. (2007), a existência da arte nos currículos seguida de adjetivações, como “artes industriais” ou “artes domésticas”. Na primeira disciplina, os alunos (do sexo masculino) aprendiam a confeccionar nas oficinas objetos “úteis”, como estantes, porta-copos, bandejas etc. Na segunda, as alunas eram adestradas nas “artes” culinárias, de bordado, costura etc. As cadeiras de formação musical, também chamadas “canto orfeônico”, continuavam a se restringir ao ensino do Hino Nacional. Todavia, há que se ressaltar a iniciativa de inúmeros educadores e artistas que procuraram, paralelamente ao ensino oficial, fundar e desenvolver as “escolinhas de arte”, nascendo a pioneira em 1948, no Rio de Janeiro, por iniciativa de Augusto Rodrigues. Observou-se ainda a célebre experiência (duramente reprimida) dos ginásios vocacionais, que, coordenados pela professora Maria Nilde Mascellani, deram à arte lugar ao lado das outras disciplinas (Duarte, 2007).
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