O artigo propõe repensar o ensino de História por meio da integração entre a interdisciplinaridade e a micro-história. Com base em autores como Ginzburg, Bourdieu e Revel, defende-se que a valorização de trajetórias biográficas e narrativas subalternas permite ampliar a compreensão histórica para além das grandes estruturas, aproximando o ensino da realidade dos alunos. A pesquisa, de caráter qualitativo e reflexivo, utilizou estudos de caso, visando construir estratégias aplicáveis ao cotidiano escolar. Os resultados apontam que o uso de biografias em sala de aula potencializa o engajamento dos estudantes a uma leitura mais complexa do social.